Quem é que não se lembra de, nos tempos de infância, jogar ao "Quantos Queres?".
Pois aqui está uma forma simplesmente deliciosa de aprender a construir histórias!

domingo, 21 de março de 2010

Aí vem a 2ª ronda das nossas histórias dos
"Quantos Queres?"


A Chave

No país dos sete sabores tudo era colorido, lá por perto vivia a heroína que se chamava a menina Raio do Sol.

Ela vivia no castelo dos sete arco – íris, era um castelo muito rico.

Mas havia um problema porque o portão da cidade encantada estava fechado e a menina Raio do Sol partiu á procura da chave para abrir o portão do país dos sete sabores. Quando chegou á floresta viu um pequeno portal, ela arriscou e entrou ao chegar ao fundo do portal chegou á cidade encantada. Todos Começaram a segredar quem seria ela, ao longe viu um castelo, aquilo para ela era um labirinto só havia casas e coisas do género. Mas havia um dragão muito negro que estava a guardar a chave do portão, a menina Raio do Sol ficou assustada. E disse:

- O que vou fazer?

Mas num clique apareceu um livro que falava como gente adulta, e ele disse:

- Chô Chô seu dragão!

E o dragão foi – se embora e o livro perguntou:

- O que queres?

- Eu quero a chave para abrir o portão do país dos sete sabores!

- Então vai buscar essa tal chave!

E o livro deu – lhe uma poção mágica e avisou que antes de abrir o livro tinha de deitar um pingo da poção mágica.

E a menina Raio do Sol mais uma vez fez um sucesso porque abriu o portão da cidade encantada.

E agora a minha história está contada e a tua inventada.

Maria Neves

Um Desejo

Era uma vez um urso Polar que detestava o frio e que nunca saia de casa por causa do frio.

O menino do Planeta Mágico vivia numa casinha perto da cidade do Sol.

O menino do Planeta Mágico saiu de casa e de repente tudo mudou e lá ao fundo encontrava-se uma casinha pequenina a deitar fumo pela chaminé de pedra. O menino foi lá à casa e viu que estava lá um duende e perguntou-lhe:

- Qual é o seu nome?

- O meu nome é Feijão Doce e estava mesmo à tua espera porque tenho uma missão para ti. Tens de chegar ao fim da estrada das aventuras, mas tens de ter cuidado com o Duende dos pesadelos!

Então o Feijão Doce saiu de casa e percorreu o caminho até que lá ao fundo apareceu o Duende dos Pesadelos e disse-lhe:

- Eu vou acabar contigo!

E de repente apareceu do meio do nada uma cobra sábia e disse:

- Eu posso dar-te um desejo e mais nada!

O menino fechou os olhos e pediu:

- Desejo que volte tudo ao normal com calor.

E tudo desapareceu. Ele ficou feliz por duas razões, porque o seu amigo Urso Polar já não tinha frio e por já estar em casa.

Pós de perlim-pim-pim a minha história chega ao fim!



Fim

Margarida Girão Ribeiro

domingo, 7 de março de 2010

O Gigante de bom coração


Numa bela manhã a Ratinha acordou com uma sensação estranha porque a Princesa Soluços gritou ao telemóvel. Então quis chamar o nosso herói o Gigante de bom coração que vivia na nuvem mais branca do céu e chamou:

- Gigante, Gigante de bom coração!

- Sim?

- Pode vir a casa da Ratinha?

- Sim posso, mas o que se passa?

- A Princesa Soluços no telemóvel gritou e disse:

- Salva-me, salva-me!

- Está bem, vou salva-la.

A meio do caminho o Gigante encontrou um Dragão Negro. Mas na cidade secreta o Gigante tinha uma amiga que era a Serpente Sábia e fez o seu chamamento secreto e disse:

- Ubá, Ubá!

E a Serpente trouxe a caixa dos desejos e disse:

- Pede um desejo rapidamente.

E disse para si mesmo:

- Quero derrotar este Dragão Negro num instante.

E não foi mesmo que o derrotou?
Quando o derrotou foi logo salvar a Princesa Soluções e disse logo:

- Obrigada, obrigada!

- De nada.

- Queres casar comigo?

- Sim quero.

E aqui está um conto que dá que falar!

Beatriz Carvalho
O Gigante de bom coração

No País dos sete sabores tudo era colorido e cheirava a gomas, vivia um gigante de bom coração que se chamava, Francisco, que morava no canto de um baú cheio de roupa velha.
O Francisco vivia sozinho e passava os dias a ajudar as pessoas da sua terra.
Um dia, andava a passear no jardim do palácio, e encontrou o rei a chorar, este contou-lhe que tinha deixado cair o anel, era um anel muito especial, que a sua mãe lhe tinha dado.
O anel rebolou pela rua e só parou junto de umas crianças que estavam a brincar.
As crianças pensavam que era uma argola e mandaram-na ao ar, no preciso momento em que passava o ganso azul, que a prendeu no bico e foi embora.
O Francisco prometeu ao rei que o iria ajudar. Foi ter com o seu amigo dragão negro à procura do ganso de pêlo azul, que vivia no País dos Morangos, quando encontraram, este também estava muito triste, pois o anel tinha-lhe caído do bico mesmo na altura em que voava por cima do vulcão.
Quando chegaram ao vulcão o Francisco partiu a garrafa e desejou que o anel voasse até aos pés do rei, o que aconteceu realmente, para grande contentamento do rei.
Quando o Francisco e o dragão chegaram ao País dos Sete Sabores, estavam todos à espera para festejar.
Mas, … Oh, acordei do meu sonho, vamos dizer adeus ao mundo do sonho e voltar para o nosso.

Guilherme Marques
UM SONHO ESTRANHO

Numa bela manhã a Ritinha acordou com uma sensação estranha, porque tinha sonhado com o grande feiticeiro do sol.
O feiticeiro do sol era alto com barbas compridas da cor do sol com um brilho e tinha na cabeça um chapéu azul, alto, bicudo e com estrelinhas prateadas e usava uma capa vermelha.
A casa dele era muito estranha, parecia uma lavandaria e ele dormia num baú cheio de roupa velha.
O feiticeiro nunca saía da sua estranha casa, mas um dia farto de estar no meio de roupa velha decidiu ir passear e conhecer a floresta encantada.
Andou, andou, andou que de repente estava no meio de uma cidade secreta onde lá ao fundo viu uma pessoa pequenina e gorducha com os cabelos compridos.
Aproximou-se e viu que era uma menina que tinha os cabelos de algodão doce e disse-lhe:

- Que lugar é este?

- Tu encontraste a cidade secreta, mas o que estás aqui a fazer? – Perguntou a menina.

- Eu perdi-me e preciso de voltar para o meu mundo porque sou o feiticeiro do sol e se não voltar, o meu mundo ficará para sempre de noite. As pessoas não vão acordar! Explicou o feiticeiro.

A menina ouviu bem o que ele lhe tinha dito sobre a sua história e disse-lhe:

- Eu tenho ali um cavalo que sabe todos os caminhos, mas tens de ter atenção para ele não encontrar o Dragão Negro se não engana-se.

- Muito obrigada menina e saiu a galopar.

De repente encontrou o Dragão Negro e disse:

- Eu só quero voltar para casa, é essa a minha missão! E matou o dragão.

Agora vou dizer adeus ao mundo do sonho e voltar para o meu.
Vitória, vitória assim acaba a minha história!

Fim

Margarida Girão Ribeiro
Ritinha e a estrela

Numa bela manhã, a Ritinha acordou com uma sensação estranha. Teve a sensação que tinha caído uma estrela do céu. E caiu mesmo! Essa estrela aterrou mesmo numa casinha, perto da cidade do sol, e Ritinha como estava sempre triste, não se importou.
Um dia a estrela recebeu uma missão que era:

- Trazer felicidade para o mundo.

Mas, a missão tinha de ser num sítio muito mau, no lago dourado. Dizia-se que aí havia uma coruja de olhos de fogo.
A Ritinha também lá foi, mas não foi para trazer felicidade, ela queria dar um passeio. Quando chegou encontrou a estrela e desmaiou.
Logo que ela desmaiou, a coruja apareceu e levou Ritinha. A estrela ainda implorou, mas a coruja desapareceu.
A seguir surgiu um espelho de moldura muito enferrujada que lhe disse:

- Toma esta poção mágica, se a encontrares no chão e pedires o teu desejo, ele vai concretizar-se.

A estrela fez o que o espelho lhe disse, e Ritinha apareceu.
E o mundo ficou com felicidade.
Pós de perlim-pim-pim a nossa história chegou ao fim.

Ana Margarida Rodrigues Meneses